segunda-feira, 26 de julho de 2010

Relatos de um psicopata - um ato bondoso



Matar. Dar morte violenta a; assassinar. Causar a morte a. Privar da vida. Causar sofrimento físico a, prejudicar a saúde. Etc etc etc.

Para mim, matar é se livrar de problemas. Sabe aquele tipo de pessoa que passa por tudo e por todos para alcançar os objetivos? Então, sou um desses. Se necessário, tiro a vida de alguém que torne a minha um inferno. Assim, sem dó, piedade ou arrependimento. Porque creio que a pessoa faria o mesmo se eu tivesse em seu caminho.

Ou de um ente querido. No caso, um amigo meu. Uma vez acabei com uma garota que enchia a paciência do Lúcio, um colega que hoje faz mestrado em biologia. Tomei as dores dele, num acesso de loucura e a fiz ser comida de verme.

Foi rápido e instintivo. Éramos um grupo de trabalho na escola, e tivemos que ficar após a aula para preparar uma apresentação. Comemos um lanche, e a garota só importunava o Lúcio.

- Você é um molenga. Nunca uma menina vai ficar com você. Tá precisando de uma plástica. Vai fazer exercício. Me ensina botânica?

Ela só fazia isso porque ele a amava e fazia todas as vontade em troca de um contato diário mínimo. Lições, dinheiro emprestado, caronas. E ainda xingava o cara. Por ser uma forma de ganhar atenção, ele parecia que gostava de ser ofendido.

Como amigo, tive que tomar uma atitude. Quando ele foi ao banheiro, a peguei pelo cabelo, mandei ficar caladinha e mostrei uma faca, que tinha no meu bolso. Assim, assustada, ela não soltou um pio.

A levei para um quartinho da escola, que naquele horário ficava vazia, e cortei o pescoço da palhaça. O Lúcio, quando viu, esperneou, disse que não era para eu ter feito aquilo, me xingou... No fundo, sei que ele hoje vive em paz por minha causa, memo ele nunca mais ter dirigido a palavra a mim. E eu, vivo sorridente por ter ajudado um amigo.

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