terça-feira, 10 de agosto de 2010

Somos todos

Punheteiro, pinguço, maconheiro.
Alcoólatra, comilão, dorminhoco, preguiçoso.
Tarado, viciado, chorão, sensível, frio, calculista.
Avarento, pão-duro, fura-olho, nervoso, esquentadinho, bobão.
Burro, nerd, cdf, lento, desleixado, gay, ogro, falso, verdadeiro demais.

Os sete pecados capitais dizem respeito às coisas gostosas, que não podemos fazer.
As virtudes enaltecem aqueles que conseguem viver à mercê de prazeres e necessidades.
As boas pessoas não sentem raiva, rancor, perdoam os deslizes alheios e estão sempre sorridentes a tudo e a todos. Normalmente são as mais facilmente manipuladas e usadas pelas pessoas malvadas.
As pessoas malvadas são egoístas, rudes, e muitas vezes incompreendidas, quando usam destes artifícios apenas para se defender. São excluídas do convívio social se não puderem pagar um bom advogado, ou se algum psiquiatra resolver invocar com ela e interná-la em um manicômio.
Ninguém mexe com o briguento, porque este sabe se defender. Já com o pacífico, que mal se envolve em questões conflituosas, são perseguidos pela maioria.

Somos sempre julgados pelo que somos. E a sensação é sempre de sermos inferiores por causa disso. Há sempre uma palavra chula sobre nossas maiores características, sejam elas boas ou ruins (aos olhos, claro, dos outros).

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